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Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Um parque bonito e bem cuidado, um importante museu com coleção de obras expressivas da época do império e um salão de chá aconchegante fazem da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, no Morumbi, um dos programas mais agradáveis para tardes livres em São Paulo. Uma caminhada pelos cômodos da antiga casa do empresário da construção civil garante uma aula de História do Brasil e de arte, com quadros de grandes pintores, como Cândido Portinari, Lasar Segall e Di Cavalcanti. Uma horinha de descanso nos jardins e um chá completam o programa da tarde.

Preservação

A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano foi constituída em março de 1974 pelo empresário
e seus filhos, em memória de sua mulher, Maria Luisa Ferraz Americano de Caldas. Compreende um parque de 75 mil metros quadrados e a casa com 1,5 mil metros quadrados, projetada em 1950 pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke.

Alguns cômodos mantêm a decoração original. O quarto do casal tem uma cama do século 18 e um crucifixo também do escultor Victor Brecheret. O escritório também está intacto: tem uma pequena biblioteca e uma imagem barroca de Nossa Senhora do Carmo.


Vários cursos recheiam as tardes

Nem só de exposição vive a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. No auditório de 150 lugares, cursos sobre vários assuntos tomam conta das tardes. Para os esotéricos, há cursos sobre civilizações perdidas das Américas e a época do Rei Arthur. Mitologia grega e a música da primeira metade do século 19 são indicados para interessados em história.
Projeções de slides, filmes e videolasers são parte das aulas.


Museu tem obras e peças dos tempos do império

Os filhos do empresário Oscar Americano dedicaram o museu ao império, época da qual o empresário já tinha algumas obras. A maior parte da importante coleção que está atualmente na fundação foi adquirida depois da sua criação, principalmente em leilões na Europa.

Apesar de haver pratarias, porcelanas, imagens religiosas, móveis e quadros de grandes pintores modernos, como Cândido Portinari, Lasar Segall e Di Cavalcanti, as obras mais importantes são os oitos óleos de Frans Post. O artista holandês acompanhou o navegador Maurício de Nassau nas invasões holandesas ao Nordeste, no século 17.
O maior acervo de telas do pintor no mundo está na fundação.

Três quadros de Portinari fazem parte da coleção da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano: Menino com arapuca, Favela com músicos e Meninos e peões, De Segall está em exposição a tela Campos do Jordão. De Di Cavalcanti, a fundação guarda o quadro Cais, que o artista pintou na
própria casa.

Medalhas do Império, pratarias inglesas, portuguesas e brasileiras e porcelanas da Companhia das Índias, inglesas e francesas também fazem parte do acervo. O destaque das louças fica para um serviço francês estilo bordeaux, com 98 peças. Entre as relíquias do Império, as que mais chamam a atenção das crianças são os exercícios de caligrafia do menino Dom Pedro II. Uma curiosidade das obras é o brasão do Império, presente em quase todas. De um lado, há um ramo de café e do outro, um de tabaco, as duas riquezas da época. No centro uma cruz, um círculo com 19 estrelas representando as Províncias e a coroa.


A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano abre de Terça à Sexta, das 11 às 17 horas. O endereço é Avenida Morumbi 3.700